Cognys
Uma pesquisa, divulgada nesta terça-feira (29) em um importante periódico científico, pode encerrar décadas de fracassos em tratamentos experimentais contra a forma mais comum de demência, o Alzheimer. O medicamento ataca a substância que se acumula no cérebro de pessoas com a doença, a chamada beta-amiloide.
Segundo o estudo, o Lecanemab proporcionou uma redução inédita de 27% no declínio cognitivo. Embora o impacto ainda seja modesto, e o remédio tenha provocado efeitos colaterais significativos em parte dos participantes, cientistas consideram os resultados como um ponto de virada no tratamento da doença. Apesar disso, o medicamento mostrou algumas limitações: seu efeito foi moderado e trouxe alguns riscos. Exames de imagem mostraram a ocorrência de hemorragias cerebrais em 17% dos participantes e de inchaço cerebral em 13%. Entre os voluntários, 7% tiveram que deixar os testes devido a efeitos colaterais.
No estudo, 1.795 participantes em fase inicial da doença, recrutados em 235 centros de pesquisa na América do Norte, Europa e Ásia, foram divididos em dois grupos, em que parte recebeu o novo remédio, e os demais, placebo. A dosagem do medicamento foi de 10 mg por kg, a cada duas semanas, de forma injetável. Eles avaliaram o impacto do tratamento após um período de 18 meses.
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