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De acordo com Florian Solzbacher, cofundador e presidente da Blackrock Neurotech, companhia sediada nos Estados Unidos, muito em breve um aparelho pode estar pronto para conectar um cérebro humano diretamente a uma máquina. Segundo o executivo, a tecnologia pode ser capaz de devolver as habilidades de escrita a pacientes com dificuldades motoras, como aqueles com paralisia, por exemplo.
O sistema é composto por um implante, formado de eletrodo miniaturizado, um software e um decodificador. Diferente de outros sistemas disponíveis, o aparelho se liga diretamente ao cérebro e interpreta os pensamentos. Os eletrodos substituem o tecido neural que não está funcional, assim como um braço mecânico executa as funções do braço orgânico, sem mais intermediários.
Contudo, o maior ponto negativo dessa tecnologia até o momento é a cirurgia para implantação do eletrodo, feito de material flexível de poli-imida. Conforme aponta o idealizador do aparelho, ele pode ser colocado em uma área profunda do cérebro, em um procedimento invasivo, ou superficial, menos invasivo. Solzbacher espera que em um futuro próximo a aplicação fique cada vez mais simplificada. “Em 20-30 anos, prevejo que esses tipos de implantes podem ser tão comuns quanto os marcapassos cardíacos são hoje", revela.
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